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domingo, 16 de novembro de 2008

MINHA QUERIDA HANNAH


Ela não possui cabelos vermelhos, mas no azul do seu olhar se esconde uma tristeza muito grande. No seu rosto as sardas se fazem presente. Poderia ser qualquer um de nós. Ela poderia até ser ruiva, graças à semelhança sardenta, mas não é. Suas características não importam. O importante foi a decisão que tomou: morrer com dignidade.

Hannah Jones, de 13 anos, recusou um transplante de coração, -sua única chance de sobreviver à leucemia mielóide-, um tipo de câncer raro. Sua atitude vez Hannah virar notícia na imprensa mundial.

A menina convenceu os médico e a conselheira tutelar, que o melhor era morrer com dignidade. Hannah já havia passado grande parte da sua vida em hospitais, entre cirurgias e quimioterapia. Agora ela quer passar mais tempo com a família.

Acho que a esperança é a ultima que morre, mas a de Hannah morreu antes. Ela já havia vencido a paralisia, pois só começou a andar com quatro anos. E só passou a frequentar a escola aos nove, mesmo assim, tem um grande apreço pelos livros e a literatura. Ela venceu. Deveria continuar. Para mim, morrer com dignidade é morrer lutando. Mais se ela quer assim, vamos respeitar.

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