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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mudanças

Vamos mudar para melhor. Nosso blog quer oferecer mais informação e pedir à sua participação. Toda quinta vamos postar uma entrevista no formato ping-pong(perguntas e respostas) com ruivos que tenham destaque na mídia e ruivos sem destaque na mídia, porém, que tenham um trabalho artístico bacana. Também teremos a coluna da esquerda, com o título: Pensamentos.


Nesta quinta teremos o DJ e Produtor musical: Plínio Profeta, não perca!


domingo, 9 de novembro de 2008

MATEMÁTICA DAS ESTRELAS


Salvo o engano, para três, falta uma. Foi o que pensei quando vi as duas estrelinhas na indicação na revista programa desta Sexta-feira (07/11/2008). Para os desavisados vou explicar: Uma estrelinha significa ruim, duas boa, três ótima. É assim que a revista programa, que sai toda sexta-feira, indica aos seus leitores a programação teatral. A revista faz um termômetro sobre as peças que estão em cartaz.


Se você me perguntar se tá bom, eu vou te dizer que, para três falta uma. Estamos no mesmo patamar de UM CERTO VANGOG, -TEXTO DE DANIELA PEREIRA DE CARVALHO, COM BRUNO GAGLIASSO, no mesmo degrau de ÀS FAVAS COM ESCRÚPULOS –TEXTO DE JUCA DE OLIVEIRA E DIREÇÃO DE JÔ SOARES. E quem diria! Eu que até já fiz assessoria de imprensa para peça: ZÉ – ZENAS IMPROVISADAS, em sua primeiríssima temporada. Agora tenho duas estrelinhas, que nem o Zé.

Mas ainda não respondi a pergunta: gostei ou não gostei da indicação. Respondo: nossa peça não teve apóio de ninguém. Nosso cenário é simples e a produção ficou por minha conta e do Pedro. Por isso, para três falta uma. Bernardo Jablonski, autor, diretor, ator, professor e etc, disse que gostou e usou o termo: curioso; -para expressar o que sentiu ao ver a peça. Até Jablonski concorda comigo: Para três falta uma. Na verdade, para quem está num céu de estrelas e possui o carinho dos ruivos e o respeito da mídia: -não falta nada.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

DISCORDO PRESIDENTE




Lula disse que a imprensa só noticia coisa ruim. Eu não concordo. A imprensa tem falado de coisas boas: "Os Ruivos".

MAGIA RUIVA


Esqueci de comentar como a coisa ficou preta para o lado do Felipe Massa, e a menos de 300 metros da linha de chegada. Nós ruivos, que somos considerados bruxos, há mais de meio século, só acreditamos na vitória quando temos certeza e, mesmo assim, damos sempre uma olhadinha para trás antes de comemorar. O Brasil inteiro torcia pela vitória de Massa no campeonato de Fórmula 1. Os ruivos aqui da peça, torciam feito loucos. Primeiro, mandamos chuva pra cima dele. Depois, demos um jeitinho para Luis Remington cair para sexto lugar. Usamos aqui um caldeirão de bruxo. Quando achávamos que o nosso brasileiro ia ganhar, não é que o garoto chamou o preto velho e ganhou a corrida. Já não fazem mais ingleses como antigamente

VAMOS DOMINAR O MUNDO



Nossa peça aborda vários assuntos que estão em pauta na mídia, mesmo sendo uma peça que se trata de ruivos. Um deles é a nudez de Pedro Cardoso: -não do ator Pedro Cardoso-, pois este não fica nu. Fizemos uma referência às críticas que o ator anda fazendo a nudez, considerada por ele, desnecessária, na tv, teatro e cinema: - o que concordamos plenamente, o que não podemos é exagerar na medida, pois toda nudez será bem vestida.

Outra brincadeira que colocamos a tempo foi à propaganda da Net Combo, que coloca uma família de ruivos, esquisitinha, para imitar nosso biótipo vermelho. No final da peça fizemos um discurso elegendo Pedro o primeiro representante ruivo do Brasil, quiçá do Mundo. Quando a fama dos ruivos chegar aos EUA, acho que vamos encontrar uma certa resistência de Obama ou Mccain. E olha que mc Cain, que muitas vezes é pintado de ruivo, matou Abel: - o que não fará com o pobre Pedro.

Como diria Jô Soares, sem me intrometer, mas já me intrometendo, na política americana, acredito que independente do presidente eleito, a lógica imperialista continua. Obama parece bonzinho e os brasileiros se identificam mais com sua afro-descendência, mas não se esqueçam! Ele é americano. Americano pode ser negro, branquinho, ruivo ou mulatinho, não importa. É nacionalista. Isso é bom para os Eua, mas não para os brasileiros e nem para o resto do mundo.

domingo, 2 de novembro de 2008

DEPOIMENTOS SOBRE A PEÇA

Parabéns!!!

Adorei a peça e me identifiquei com tudo!

Bjs,
Júlia

Leonardo e todos do elenco e equipe, parabéns pela peça. Muito boa mesmo. Infelizmente tive que sair assim que acabou e não consegui falar com vocês pessoalmente, mas fiquei honrado de ouvir meu nome na peça e envolvido no movimento.


Abs a todosPlinio Profeta

ESTRANHAMENTO


Uma coisa que todos me pergunta: - é se as pessoas da platéia que interromperam a peça faziam parte do elenco. Eu respondo: claro que não! As pessoas ficaram à vontade para dar seus depoimentos, em relação aos ruivos, esse era o objetivo da peça. A diretora trabalhou o lado intimista da peça, ou seja, o texto deveria ser dito para o público como se fosse um bate-papo, uma conversa intima: ator, público, ator. Esse tom de conversa é que possibilita as pessoas a sentir vontade de entrar na peça e contar suas experiências em relação aos ruivos. Na nossa estréia teve várias intervenções. No meio da fala Pedro foi interrompido com um grito: - Pedro! Eu ganhei um Falco. Quando abri a caixa percebi que os cabelos do Falcom eram ruivos e disse: - logo o meu veio com defeito. Dida repreendeu o rapaz dizendo: - muita coragem sua dizer isso aqui na peça feita para os ruivos, rapaz. Risos e aplausos surgiram. Logo depois, o rapaz se manteve quieto a peça toda. Mais tarde descobri que ele mandou um e-mail para o Pedro pedindo desculpas pela intervenção. Ele acha que estragou a peça. Que nada! Meu amigo, seu comentário faz parte do jogo, do Jogo de Cena.