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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O RUIVO MAIS FALADO DO BRASIL

                                                                       Pedro e Beto Barbosa

Aí está ele. O ruivo de nossa peça fazendo sucesso na mídia. Sendo imitado por todo o Brasil. Se não bastasse, no dia 07 de Setembro, dia em que a cidade de Breda, na Holanda, comemora o dia internacional dos Ruivos, o nosso Ruivo daqui ganhou uma matéria no Jornal Extra, leia e divirta-se.

Um cara ruivo um tanto rebolativo, usando sunga de crochê, pochete, blazer com ombreira e óculos new wave tem chamado atenção na TV. Num comercial de cerveja, o tal garotão aparece na companhia de Beto Barbosa, o Rei da Lambada, que, depois de anos longe da mídia, ressurge cantando “Adocica”, seu maior sucesso.

— A gente filmou faz uns cinco meses, mas só foi para o ar agora, há pouco mais de dez dias. Tem repercutido muito! — diz o ator carioca Pedro Monteiro, de 32 anos, o tal ruivo sem pudores do comercial, que ensina aos telespectadores a melhor forma de queimar o filme num churrasco: — Noutro dia eu estava na academia e uma moça começou a comentar sobre o comercial, rindo. Quando ela me reconheceu, ficou toda sem graça! Já fui cumprimentado no ônibus também, e uma aluna minha de teatro, de 4 anos, me perguntou: “Pedro, por que você está de cueca na televisão?”.

Beto Barbosa também tem aproveita a atual exposição: está negociando um show para outubro no Canecão em comemoração aos 25 anos de carreira. Mas engana-se quem pensa que o cantor paraense ficou sem trabalho nos últimos anos:

— Tudo que é sucesso e fica muito exposto dá aquela canseira natural, a mídia precisa de assuntos novos. Fiquei afastado do sudeste e do sul do Brasil, mas nunca parei de fazer show. Nas regiões norte e nordeste minha força é maior.

Outros comerciais

   Pedro fez cerca de 15 comerciais de TV, entre eles o de uma outra marca de cerveja, em que interpretava o “Zé Ruela”, e o de uma marca de operadora de celular, em que fazia “o ligador”. No cinema, atuou em “Vida de balconista”, com o amigo Mateus Solano — o filme foi atração no último Festival do Rio e entra este mês na programação do canal por assinatura Canal Brasil.

Na TV

O ator carioca acaba de estrear no Multishow, integrando o elenco do seriado “Open bar”. O primeiro episódio passou no último domingo. Serão, ao todo, 12 capítulos. “É um programa de humor que se passa dentro de um bar. Tem o Silvio Guindane, o Toni Tornado... Eu interpreto um garçom”, conta. No mesmo canal, Pedro estará em “Na fama, na lama”, que estreia em novembro. “Eu vou fazer um vendedor de produtos de beleza que é namorado do personagem do Luiz Salém”, diz Pedro, sem revelar se vai ter beijo na boca.



obs: a matéria do Jornal Extra foi editada para que tivesse um foco com o nosso linha editorial, mas caso queira ler a matéria na integra é só acessar: http://extra.globo.com/lazer/sessaoextra/posts/2010/09/07/beto-barbosa-faz-sucesso-com-adocica-num-comercial-de-cerveja-322257.asp

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ruivo com sunga de Crochê

O Ruivo com Sunga de Crochê

    “Adocica meu amor adocica, adocica meu amor a minha vida”. Os versos de Beto Barbosa trazem a tona um fato que, para mim, tornou-se histórico. Só duas pessoas usaram sunga de crochê, em púbico, e tiveram grande repercussão na mídia. Uma é o candidato a Governador Gabeira e a outra é Pedro Monteiro, o ator da comédia “Os Ruivos”. Não estou aqui pedindo voto para nenhum dos dois, mas a propaganda da cervejaria é um sucesso, ou melhor, mais um sucesso do ator Pedro Monteiro que despontou para os holofotes da mídia com a peça “Os Ruivos”, mas também tem sido bastante elogiado pela crítica especializada de cinema quando se fala em “Vida de Balconista”, filme onde Pedro assina o roteiro ao lado de Cavi Borges.

      E pensar que tudo começou quando Pedro Monteiro, ao passar em um teste para um comercial de TV, descobre na hora da gravação, que na verdade o ator que deveria fazer o seu papel era um negro, e não um ruivo, ou seja, perdeu o papel. Decepções a parte, Pedro Convida o jornalista Leonardo Neves, negro, para juntos escrever a peça sobre ruivos.

     Vale lembrar que o ruivo de óculos New Wave e sunga de crochê, pochete, além do blazer com ombreiras, já foi o “Zé Ruela” de outra propaganda de cerveja. Só falta agora Pedro fazer show pelo Brasil com Beto Barbosa.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

RUIVOS SOMOS TODOS NÓS!!

     Outro dia uma menina ruiva me parou na rua, aqui no Rio de Janeiro, e me perguntou se a peça ainda estava em cartaz. Eu falei que sim. Aqui no Rio ainda ainda não temos data para voltar. Expliquei também que estamos viajando pelo Brasil, apresentando a peça em algumas cidades. A menina falou, logo em seguida, que ficou impressionada com à proporção que a peça tomou, ainda mais por ser tratar de um tema muito “restrito”: os ruivos.

     A peça, como o próprio nome já diz, fala dos ruivos. O que essa menina, não sabe, e que muita gente também não sabe, é que esta peça fala também de outras pessoas que necessariamente não são ruivas, mas já passaram ou até passam por situações que são colocados como diferentes; fora de um padrão estético. Ao invés de “Os Ruivos” a peça poderia ter tido outro nome, como realmente teve, pois quando escrevemos a peça, a mesma chamava-se “Os Excluídos”. Só trocamos depois de muita insistência.

  Todos estão convidados a compartilhar momentos de exclusão com muito humor, pois já basta o quanto choramos ou nos sentimos mal por termos essa cor de pêlo, essas sardas pelo corpo e virarmos ponto de referência. Na peça podem chegar ruivos, pardos, negros, gordos, magricelas, cabeludos, barrigudos e todos os outros que, mesmo eu não escrevendo aqui, se identificam com a nossa intenção.


PEDRO MONTEIRO

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O CHARME E O FASCÍNIO DOS "VERMELHOS"


MATERIA DE : MARIANA LAGE ( JORNAL PAMPULHA)

Sentada na porta de casa, solitária, numa rua deserta sob um sol escaldante, uma menina ruiva soluça em desalento. À espera de quê, não se sabe. Na paisagem, apenas uma pessoa a esperar o ônibus. "Numa terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária", descreve o narrador a respeito da menina, personagem do conto "Tentação", da escritora Clarice Lispector. Contudo, eis que, dobrando a esquina, surge sua "outra metade nesse mundo": um basset ruivo.

A identificação da pequena ruiva com o cão de pelo vermelho coloca em destaque o sentimento de não-pertencimento, de diferenciação e até isolamento que muitas crianças ruivas experimentam durante a infância e adolescência. Apelidos como cabeça de fósforo, pica-pau, cabelo de fogo e até grampola (referência a uma personagem da novela "Indomada", exibida pela Rede Globo em 1997), marcaram meninos e meninas que depois, na vida adulta, são reconhecidos como detentores de uma beleza extraordinária.

Apenas 4% de toda a população, os ruivos desde sempre despertaram fascínio e curiosidade, ao mesmo tempo em que foram estigmatizadas pela história - os gregos acreditavam que eles se transformavam em vampiros depois de mortos e os egípcios enterravam seus homens de cabelos vermelhos ainda vivos em homenagem aos seus deuses.

 
Ser diferente

O ano passado, uma exposição da fotógrafa inglesa Jenny Wicks em Londres mostrava uma série de imagens de ruivos acompanhadas de seus relatos sobre o preconceito que sofreram. Mas, se por um lado, hoje ainda exista algum tipo de discriminação - principalmente no Reino Unido, onde se concentra a maior população de ruivos do planeta - na internet, nas passarelas ou nas salas de espetáculos eles adquirem outro status, chegando a ser, inclusive, objeto de pesquisa de sexólogos tamanho encanto que despertam.

Motivada pelas memórias da infância, a atriz norte-americana Julianne Moore escreveu seu primeiro livro infanto-juvenil "Morango Sardento", contando como conseguiu superar o apelido pejorativo. O livro, que já vendeu mais de 50 mil exemplares nos Estados Unidos, chegou ao Brasil no final do mês passado. "Todas as crianças do bairro caçoavam do meu cabelo ruivo e das sardas", conta a atriz em entrevista para Cosac Naify, editora responsável pela edição brasileira. Ela explica que o apelido veio de um suco instantâneo muito popular nos Estados Unidos entre os anos de 1960 e 1970. "Eu achava o apelido muito humilhante. Depois, ao crescer, vi que não era tão ruim. Era até bonitinho".

A atriz Débora Bloch, que assina a quarta capa do livro, tem visão semelhante. "Eu achava feio ser sardenta", conta. Contudo, as coisas mudaram depois que se tornou adulta. "Quando a gente é criança, sempre pensa que é melhor ser diferente do que a gente é. Mas quando cresce, descobre que tanto faz".

Seu pai, o também ator Jonas Bloch, conta que não sofreu tanto preconceito ou diferenciação. "Os cabelos não provocaram tantos comentários como as sardas. Tanto eu como a Débora temos sardas, o que sempre gerou comentários simpáticos. Se houvesse algum preconceito de alguém, seria de uma pessoa menor, que não merece respeito", afirma. "As pessoas diferentes da maioria costumam ser discriminadas. É medíocre uma atitude como essa. Como diz Caetano em sua música: ‘Narciso acha feio o que não é espelho’", analisa.



sexta-feira, 9 de julho de 2010

Copa do Mundo de 2010 – A final é Ruiva!

     

     Pela primeira vez uma Copa do Mundo é realizada no continente Africano. Também pela primeira vez haverá uma final com duas seleções que nunca foram campeãs. Agora, o que ninguém notificou ainda, é que essa final será totalmente ruiva. De um lado as laranjas holandesas, do outro as vermelhas espanholas.
      Os pêlos alaranjados ou avermelhados são as características mais claras e objetivas para reconhecer uma pessoa ruiva. Além disso, na maioria das vezes, os portadores dos pêlos possuem sardas e pele clara. Resta lembrar que existem diversos “tipos” de ruivos, entre eles, ruivos sem presença de sarda, como também ruivos de pele negra. Vamos combinar que isso é maravilhoso! Num mundo tão misturado e mestiço como o Brasil, o ser ruivo se torna amplo, com representantes brancos, negros, pardos, cabelo liso, cabelo ondulado, cabelo crespo, com sarda ou sem elas; mas sempre com os pêlos da cor vermelha e laranja.
      Já que o Brasil perdeu e foi eliminado, já que o Uruguai foi o último representante da América e também perdeu. Vou torcer para que a final seja maravilhosa e que ambas as equipes honrem as cores que estarão presente em todo mundo através da televisão. Até por que, seja qual for o campeão, nós ruivos estaremos bem representados.


P.S: Mas a Holanda já é nossa querida há anos, pois criou o dia nacional dos ruivos. Que é celebrado todo dia 7 de setembro. Mais uma vez confirmamos que esse povo não tá de bobeira, não é mesmo?

Ass:Pedro Monteiro

sexta-feira, 2 de julho de 2010

RUIVOS: UMA VERDADEIRA PAIXÃO MUNDIAL.

       Nossa rede não se desconecta nunca, apenas diminuí a força. Em tempos de Copa do Mundo, o coração sai pela boca e vai para mão, a cabeça fica na chuteira. A bola passa a ser nossa paixão nacional e, assim, dedicamos muito tempo discutindo sobre o Brasil e seus personagens. Enquanto a Jabulane rola, nos gramados de Joanesburgo, nosso olhar ruivo não se desliga nunca, e pelo visto, nem o de vocês, pois chegamos a mais de 30 mil acessos em nosso blog. Para comemorar tal feito ligamos a rede e temos notícias frescas.

      A primeira é o Programa de rádio, “Humor de Segunda até Segunda Ordem”, apresentado pelo ruivo Pedro Monteiro com produção e comentários de Leonardo Neves, que também é autor da peça “Os Ruivos”. Enquanto a peça se prepara para atacar em novos gramados. A dupla apresenta o programa na rádio Roquete Pinto, 94,1 FM, toda segunda-feira, de 12:00 à 13:00. O programa é para liberar os corpos encachaçados do final de semana e ajudar, com humor, a superar a saída do Brasil da Copa.

      A segunda novidade é o livro da Ruiva, Julianne Moore, que é uma das maiores estrela de Hollywood e, agora, resolveu usar o apelido que lhe deram na escola, ‘Morango Sardento’, como título do seu livro. Em 40 páginas, a atriz relembra o que passou por ter nascido com cabelo vermelho. Até banho com suco de limão ela tomou para se livrar das pintas. Outra ruiva que surgiu foi a espiã russa presa nos EUA. Willian Bonner, apresentador do JN, colocou várias vezes a foto da ruiva em rede nacional. Ruivo deve evitar ser espião, pois é facilmente identificado.

      Ah! Quer saber mais sobre a seleção brasileira? Não merece comentários. Fatos previsíveis. A bola segue. Cotamos com a participação e audiência dos ruivos, em nosso programa de rádio, pois ser brasileiro é muito bom, mas ser ruivo é paixão mundial.

                                                            MORANGO SARDENTO